terça-feira, 13 de maio de 2008

João Balseiro, a batalha incessante contra o esquecimento

O meu Amigo João Balseiro, adepto incondicional do campeão FCP, tem uma obsessão incurável: evitar que se percam, nos desvios do quotidiano cinzento, as palavras, as músicas, as imagens, os desenhos, as aguarelas, os óleos, as esculturas, ou seja lá o que for, que as mulhres e os homens que ele vai conhecendo mais de perto ou mais de longe, tenham criado ou venham a criar.



Para esta brevíssima referência aproveito umas notas biográficas que Fernando Matos publicou numa sua página cujo endereço era http://www.terravista.pt/mussulo/3830 e de que fiz cópia em 7 de Maio de 2003 :




Em 1995 iniciou a atribuição dos "Lemes do Ano" com o objectivo de homenagear diversas personalidades ou entidades que em cada ano se tenham distinguido em diversas áreas. Os primeiros "Lemes", referentes ao ano de 1994, foram entergues a: Jornal "O Ilhavense" (Leme da Cultura) e Professor Carlos Cabral (Leme do Desporto).


Através da Secção Cultural da ACD "Os Ílhavos" editou os livros de "Da minha Terra e do seu Povo" de Quintino Teles, "Cravos com espinhos" de Geraldo Alves, "Os espelhos da Água" de Augusto Nunes e "Vista Alegre, a minha terra" de João Esteves de Almeida.





















Foi um dos que mais insistiu para que eu publicasse o meu único livro "Marginal, poemas breves e cantigas", tendo colaborado activamente na sua organização (apesar da edição ter sido efectuada pela Discantus/MC) e foi ele que apresentou e orientou a sessão de lançamento em 29 de Novembro de 2002.










Com Manuel Rocha Carneiro publicou regularmente em "O Ilhavense", em 2005 e 2006, uma coluna de opinião com o título "Nortadas".










Em Junho de 2006 esteve na organização de mais uma iniciativa de divulgação de Autores Ilhavenses sob o título "Os Autores à Mesa do Café":




Com Geraldo Alves fez durante anos na Rádio Terra Nova o programa "Porque hoje é sábado" sobre o qual escrevi em "O Ilhavense" de 1 de Junho de 2007:




Este pequeno vídeo feito artesanalmente por mim (com muitos defeitos) é apenas uma nota breve de homenagem ao João Balseiro. Além das fotografias (do André Neto, do Carlos Alberto Rocha e do Carlos Duarte e minhas), utilizei como banda sonora um fragmento do programa "Porque hoje é sábado" transmitido no dia 15 de Fevereiro de 2003 na Rádio Terra Nova.





3 comentários:

samuel disse...

Este trabalho de "divulgação dos amigos", feito assim, com a claridade que só a amizade gera, é muito bonito!

Abraço

Anónimo disse...

Já o disse, mas não é de mais repetir: o João é o mais fiel guardião das nossas memórias, que é coisa que não tem preço. E é também um resistente ao cinzentismo como há poucos. Gosto de te ver aqui, entre amigos, que é onde a rapaziada se sente bem. Um abraço, grande companheiro!

Anónimo disse...

Bem, como parece que o meu comentário desapareceu devido aos insondáveis mistérios da internet, deixo aqui o essencial - um grande abraço para o João, o mais zeloso guardião das nossas memórias colectivas (e algumas individuais) e um homem que não desiste de ser livre. Força João!