quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Rui Monteiro, a magia da cor e da perspectiva






                 Rui Monteiro, nasceu em Ílhavo, mas é, de facto, um "Aveirense Ceboleiro de corpo e alma desde os primeiros meses de vida". Embora seja, profissionalmente, programador informático (Licencidado pela Universidade de Aveiro em Matemática Aplicada e Computação),  dedica-se desde há vários anos à fotografia:

"Fotografo os quadros que não consigo pintar ..."







Participou em alguns concursos, dos quais destaco:

- Concurso de Fotografia da Câmara Municipal de Ílhavo de 2005

- Concurso da FNAC de 2005

- Concurso de Fotografia da Câmara Municipal de Ílhavo de 2009


- Participou com três fotografias
numa exposição na Galeria de Arte do Grupo V, em Barcelona, em Agosto de 2005.


- Várias fotografias publicadas nas revistas: Super Foto Prática, FotoDigital, FotoPlus

































                                 

                                      Prémios:

                                    - 1º. Prémio da revista Super Foto Prática de Agosto de 2005

                                        - 1º. Prémio Regata de Moliceiros 2005




















































Escolhi estas fotografias de Rui Monteiro para vos deixar um brevíssimo esboço da sua actividade artística.
Proponho que visitem outros espaços onde poderão conhecer melhor Rui Monteiro:




Como nota final sugiro ainda que conheçam outra faceta de Rui Monteiro: a música que vai compondo (e que assina como Rui Vilela) e que está publicada em:





                

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Costa-Nova-do-Prado 200 Anos de História e Tradição





No passado dia 19 de Agosto de 2009, na Calçada Arrais Ançã da Costa-Nova-do-Prado, Senos da Fonseca lançou o seu mais recente livro com o título "Costa-Nova-do-Prado 200 Anos e História e Tradição". O livro, cujo produto da venda reverteu a favor do CASCI (Centro de Acção Social do Concelho de Ílhavo), tem fotografias e tratamento de fotografias (suas e de outros autores) de Rui Bela.


Sem qualquer pretensão de fazer neste espaço a análise deste novo livro, apenas vos quero convidar a ler e a ver esta obra para que possam sentir toda a beleza das suas imagens e das suas palavras.








O autor, em jeito de introdução, dirige-se ao leitor, "avisando-o" das sua intenções:


"... Pretendi sublinhar, acima de tudo, que sem a Costa-Nova "nós" não seríamos o que somos, ainda que já não sejamos, hoje, nem de perto nem de longe, o que já fomos, tal a perda de identidade consumada, provocada ou circunstancial, intencional ou não, pouco importa, agora e aqui, equacionar. A Costa-Nova, ela também, já não é o que era, fadada hoje para se mostrar mais para a fotografia, do que a alimentar-se da intimidade das suas gentes."

...

"Rebobinei, assim, o tempo. Desde o momento que abicado à praia, o Luís "da Bernarda" sentenciou: "e aqui vai ser a costa nova da fartura prometida" até ao dia em que surripiaram a ria, levando-a para longe, escondendo-a do olhar do passante"









Senos da Fonseca leva-nos, ao longo das páginas deste seu livro, a percorrer a história da Costa Nova desde a abertura da Barra que dificultou a "travessia dos pescadores e do restante pessoal das artes" do Forte Novo para a outra banda onde se encontrava a "costa velha" de S. Jacinto. Com a vivacidade colorida da sua linguagem, o autor vai-nos conduzindo através de diversos capítulos em que a realidade nos surge como uma aventura de pessoas que foram crescendo e trabalhando, entre a ria e o mar, sem esquecer de nos transmitir o ambiente que se foi progressivamente alterando ao longo dos anos, desde o inicio do século XIX.



Palavras e imagens que não se limitam a descrições e apresentação de dados informativos, mas nos levam ao encontro daquelas pessoas concretas, transformadas em personagens vivas de uma viagem de ficção que, paradoxalmente, nos faz reconhecer a realidade dos factos no dia-a dia das diferentes épocas da vida da Costa Nova.






Na contra-capa um poema de Senos da Fonseca com a cópia de um quadro de João Carlos Celestino Gomes: