terça-feira, 9 de abril de 2024

 



                                               Este blog nasceu em janeiro de 2008
                                              e devido à minha incurável preguiça
                                                             tem estado adormecido.

                                                             Vou tentar recomeçar ...

sábado, 19 de dezembro de 2009

Avelino Tavares - um sonho de 40 anos: MC - Mundo da Canção


                    Num dia, que já não sei precisar, do mês de Dezembro de 1969, estava eu na Estação de Santa Apolónia à espera de um comboio que ao fim da tarde me traria de regresso a Ílhavo, e decidi dirigir-me ao quiosque da estação para procurar algum jornal que pudesse ler durante a viagem. Mas acabei por comprar uma revista que discretamente se encontrava exposta com a timidez própria de quem acabara de chegar a Lisboa.
                         Na capa trazia a fotografia de um Homem que cantava (e ainda hoje canta) contra os silêncios que nesse tempo nos tentavam esconder a tristeza e a revolta:
                                                               Francisco Fanhais.







Tinha nascido o Mundo da Canção (MC) que tinha saído no dia 19 de Dezembro de 1969 com a marca do Porto aberto e sequioso de liberdade.
Avelino Tavares tinha acabado de realizar um velho sonho que se iria erguer na promoção da então nova música portuguesa, ao mesmo tempo que nos traria a canção francesa e espanhola e toda a boa música anglo-saxónica.









Deste primeiro número da revista MC transcrevo o Editorial de Avelino Tavares:








                      O índice (na página 2) dá uma ideia do conteúdo deste primeiro número de MC, sendo de sublinhar que além das referências a diversos autores e intérpretes, a revista publica as “letras” das canções não apenas portuguesas, mas também francesas, espanholas, inglesas, etc., sempre nas versões originais, recusando prejudicar de algum modo os poemas com traduções ou tentativas de adaptações em língua portuguesa.








 Destaco três páginas:


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E ainda um poema de António Cabral com música e interpretação de Francisco Fanhais (página 26) :



 




A concluir esta primeira referência a Avelino Tavares e ao MC deixo-vos a ficha técnica daquele primeiro número que foi publicado há exactamente 40 anos.







quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Rui Monteiro, a magia da cor e da perspectiva






                 Rui Monteiro, nasceu em Ílhavo, mas é, de facto, um "Aveirense Ceboleiro de corpo e alma desde os primeiros meses de vida". Embora seja, profissionalmente, programador informático (Licencidado pela Universidade de Aveiro em Matemática Aplicada e Computação),  dedica-se desde há vários anos à fotografia:

"Fotografo os quadros que não consigo pintar ..."







Participou em alguns concursos, dos quais destaco:

- Concurso de Fotografia da Câmara Municipal de Ílhavo de 2005

- Concurso da FNAC de 2005

- Concurso de Fotografia da Câmara Municipal de Ílhavo de 2009


- Participou com três fotografias
numa exposição na Galeria de Arte do Grupo V, em Barcelona, em Agosto de 2005.


- Várias fotografias publicadas nas revistas: Super Foto Prática, FotoDigital, FotoPlus

































                                 

                                      Prémios:

                                    - 1º. Prémio da revista Super Foto Prática de Agosto de 2005

                                        - 1º. Prémio Regata de Moliceiros 2005




















































Escolhi estas fotografias de Rui Monteiro para vos deixar um brevíssimo esboço da sua actividade artística.
Proponho que visitem outros espaços onde poderão conhecer melhor Rui Monteiro:




Como nota final sugiro ainda que conheçam outra faceta de Rui Monteiro: a música que vai compondo (e que assina como Rui Vilela) e que está publicada em:





                

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Costa-Nova-do-Prado 200 Anos de História e Tradição





No passado dia 19 de Agosto de 2009, na Calçada Arrais Ançã da Costa-Nova-do-Prado, Senos da Fonseca lançou o seu mais recente livro com o título "Costa-Nova-do-Prado 200 Anos e História e Tradição". O livro, cujo produto da venda reverteu a favor do CASCI (Centro de Acção Social do Concelho de Ílhavo), tem fotografias e tratamento de fotografias (suas e de outros autores) de Rui Bela.


Sem qualquer pretensão de fazer neste espaço a análise deste novo livro, apenas vos quero convidar a ler e a ver esta obra para que possam sentir toda a beleza das suas imagens e das suas palavras.








O autor, em jeito de introdução, dirige-se ao leitor, "avisando-o" das sua intenções:


"... Pretendi sublinhar, acima de tudo, que sem a Costa-Nova "nós" não seríamos o que somos, ainda que já não sejamos, hoje, nem de perto nem de longe, o que já fomos, tal a perda de identidade consumada, provocada ou circunstancial, intencional ou não, pouco importa, agora e aqui, equacionar. A Costa-Nova, ela também, já não é o que era, fadada hoje para se mostrar mais para a fotografia, do que a alimentar-se da intimidade das suas gentes."

...

"Rebobinei, assim, o tempo. Desde o momento que abicado à praia, o Luís "da Bernarda" sentenciou: "e aqui vai ser a costa nova da fartura prometida" até ao dia em que surripiaram a ria, levando-a para longe, escondendo-a do olhar do passante"









Senos da Fonseca leva-nos, ao longo das páginas deste seu livro, a percorrer a história da Costa Nova desde a abertura da Barra que dificultou a "travessia dos pescadores e do restante pessoal das artes" do Forte Novo para a outra banda onde se encontrava a "costa velha" de S. Jacinto. Com a vivacidade colorida da sua linguagem, o autor vai-nos conduzindo através de diversos capítulos em que a realidade nos surge como uma aventura de pessoas que foram crescendo e trabalhando, entre a ria e o mar, sem esquecer de nos transmitir o ambiente que se foi progressivamente alterando ao longo dos anos, desde o inicio do século XIX.



Palavras e imagens que não se limitam a descrições e apresentação de dados informativos, mas nos levam ao encontro daquelas pessoas concretas, transformadas em personagens vivas de uma viagem de ficção que, paradoxalmente, nos faz reconhecer a realidade dos factos no dia-a dia das diferentes épocas da vida da Costa Nova.






Na contra-capa um poema de Senos da Fonseca com a cópia de um quadro de João Carlos Celestino Gomes:

terça-feira, 8 de setembro de 2009

"Sentimentos perpétuos" de Vasco Bilelo

Juntei algumas fotografias minhas e fiz um pequeno vídeo para servir de suporte a "Sentimentos perpétuos" de Vasco Bilelo.

Convido-vos a ouvir :



sábado, 5 de setembro de 2009

Vasco Bilelo, a paixão da música



Vasco Bilelo nasceu em Ílhavo no dia 24 de Agosto de 1953.


Desde os seis anos de idade
(exactamente a idade com que teve as primeiras lições de música com a Professora Rosa Mónica) até hoje, tem participado em inúmeras realizações culturais e recreativas, nunca faltando nos espectáculos de angariação de fundos para as Colectividades e Instituições do Concelho de Ílhavo.






Frequentou o Conservatório de Música de Aveiro e a Academia de Música de Vila da Feira, não tendo concluído o curso de piano, por razões de ordem pessoal e profissional.








Embora o seu instrumento musical de eleição seja o piano,
Vasco Bilelo tem partilhado connosco, através da guitarra clássica,
longas horas da música que sempre o entusiasma e sem a qual não consegue viver plenamente.




(fotografia da autoria de Eduardo Nunes datada de 29 de Novembro de 2002)



Fez parte de vários conjuntos musicais ilhavenses,
como os
"Young Men", "Jota 4 + 1", "Jakarandá" e "Bária".

- Sobre alguns destes conjuntos musicais e sobre outros aspectos do panorama cultural ilhavense desde há vários anos, vale a pena visitar o "site" de João Aníbal Ramalheira
do qual aqui utilizamos uma cópia de um cartaz do conjunto "Jakarandá" de que faziam parte João Aníbal Ramalheira, João Madalena, João Manuel Madalena, Paulo Lemos e Vasco Bilelo:





Em 1998 Vasco Bilelo e João Balseiro
recebem o "Leme da Rádio" atribuído pela ACD "Os Ílhavos", pelo trabalho que desenvolveram na Rádio Terra Nova com o programa "Sinal fechado".

Em 1999 Vasco Bilelo recebe da mesma Associação o "Leme da Música"









Em 2001 publicou o CD com o título "Sombras da minha Cidade",
editado pela CAVE - Edições Discográficas e pela Câmara Municipal de Ílhavo.

O disco, cujas receitas da sua venda reverteram para a Obra da Criança de Ílhavo,
teve a colaboração de:
José Bilelo (fotografia da capa), Carlos Duarte (fotografia da contracapa), Geraldo Alves (texto de apresentação), João Balseiro (gravação), Fernando Guimarães (produção).






Neste CD Vasco Bilelo, com a delicadeza de quem parece afagar as teclas do seu piano, interpreta, entre outras,
duas músicas da sua autoria com os títulos
"Sombras da minha Cidade" e "Sentimentos perpétuos".
Ainda neste CD é de destacar a interpretação de três composições de dois Autores Ilhavenses: "Canção de Ílhavo" e "Canção do marinheiro"
do saudoso Professor João Marques Ramalheira (que todos conhecemos como Professor Guilhermino Ramalheira)
e
"Por ti"
de João Orlando Madalena.




Deixo-vos um pequeno vídeo artesanal, feito a partir de fotografias que me foram cedidas pelo próprio Vasco Bilelo, e que é apenas o pretexto para vos dar a oportunidade de ouvir "Sombras da Minha Cidade" :



sexta-feira, 28 de agosto de 2009

johnwaynes - libertango

Astor Piazzola (1921-1992),
um dos mais importantes "bandeonistas" e compositores de tango,
é o autor de "Libertango",
uma composição das mais divulgadas a nível mundial desde a sua publicação em disco em 1974.
Jêpê (João Pedro Vieira da Silva) e Mr. Beat (António Bastos)
criaram o projecto "JOHNWAYNES"
e lançaram recentemente um disco com a sua interpretação de "Libertango".
Deixo-vos o endereço por onde podem navegar para melhor conhecer este projecto:
e convido-vos a ver e ouvir o seguinte vídeo:




quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Casimiro Madail, o jogo de luz e sombra




Casimiro Madail, nascido no Bonsucesso (concelho de Aveiro) reside em Ílhavo há cerca de trinta anos. Para lá da sua actividade profissional, tem vindo, desde há longo tempo, a dedicar-se à fotografia com um interesse muito especial pel preto e branco.


Participou em diversas exposições colectivas e realizou várias exposições individuais:


2008 - Biblioteca Municipal de Ílhavo

2007 - Museu Municipal de Vouzela; Casa da Cultura em Santa Comba Dão; Casa
Municipal da Cultura, Mêda; Diana Bar (Biblioteca), Póvoa de Varzim.

2006 - Posto de Turismo de Mangualde; Biblioteca Municipal de Portalegre; Biblioteca Municipal de Mangualde; Biblioteca Municipal de Aguiar da Beira; Centro Cultural Municipal de Bragança; Sala do Governador na Fortaleza, Peniche; Galeria
da Biblioteca Municipal de Leiria; Termas de Monfortinho; Museu Municipal de
Vouzela.

2005 - Museu Etnográfico da Praia de Mira; Cine-Teatro Caracas e Art'em Cadeia, em Oliveira de Azemeis; Museu Marítimo de Ílhavo.

2004 - Casa Municipal da Cultura de Seia; Casa da Cultura de Mora; Cine-Teatro
Caracas, Oliveira de Azemeis; Posto de Turismo em Constância; Centro Cultural da Torreira.

2003 - Museu Marítimo de Ílhavo; Centro Cultural da Torreira; Teatro Aveirense
































quarta-feira, 5 de agosto de 2009

De novo Carlos Duarte





Não vou repetir o que disse neste mesmo blog em 15 de Janeiro de 2008 (como podem rever...). Apenas quero deixar-vos mais umas fotografias de Carlos Duarte, aproveitando o facto de ter aberto ontem uma Exposição na Residencial Azevedo, na Costa Nova, que pode ser apreciada até 30 de Setembro.