quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

João Esteves de Almeida, um artista da Vista Alegre








(notas biográficas incluídas no seu livro Vista Alegre - A minha terra)

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No dia 2 de Fevereiro de 2008, realizou-se, na Sede da Junta de Freguesia de S. Salvador - Ílhavo, o lançamento do seu mais recente livro "Vista Alegre - A minha terra".

Edição da Secção Cultural da ACD Os Ílhavos, este livro teve organização de João de Almeida e João Balseiro, design da capa de Tiago Senos, paginação de Pedro Sarnadas e fotografias de André Fradinho e Carlos Cabral. A apresentação foi feita por Maria Edite Vieira da Silva (professora de História) e teve a participação do actor Jorge Neves que disse alguns dos poemas de João Esteves de Almeida. No final foi exibido um magnífico documentário em vídeo de Carlos Balseiro sobre a Vista Alegre. Esta edição teve o apoio da Junta de Freguesia de S. Salvador e do jornal "O Ilhavense". Não teve o apoio da Câmara Municipal de Ílhavo.


São desse lançamento as fotografias que se seguem (da autoria de Carlos Duarte):

(João Balseiro, Edite Vieira da Silva, João Esteves de Almeida, Rufino Filipe)



(Jorge Neves)




(João Esteves deAlmeida)



Do prefácio, que eu próprio escrevi, retiro um breve excerto:


João Esteves de Almeida, como desenhador e pintor que sempre foi, consegue escrever sobre os ambientes, os lugares, as pessoas, com a delicadeza e a simplicidade aparente de quem concebe uma aguarela, com o colorido dos recantos, a frescura das águas do rio e das fontes, o calor da ternura das mulheres e dos homens, a alegria das brincadeiras das crianças e dos jovens, a magia rubra dos fins de tarde. E, embora pudesse refugiar-se no pretexto da neblina da distância, a sensibilidade do Artista não deixa de nos dar os tons menos suaves das amarguras e das tristezas da realidade social daquela época.


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Da "Nota do Autor" (págs. 9 e 10), estas breves palavras que nos fazem adivinhar a magia das páginas deste livro de memórias;



" É desta terra que vos quero falar. Com o coração cheio de saudade, mas também de orgulho de ter nascido no meio desta gente humilde. Com traços leves, mas com sinceridade, quero deixar-vos um pouco daquilo que sei.

Para rir se for caso disso, ou para chorar, sentindo a crueza dos dias desta nobre gente."


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